quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Minha história telemóvel ;

Em 2013 comemorarei 10 anos de celular. Não com o mesmo, por motivos óbvios de mudança de sistema, além de que eu curto renovar. Mas lembro do primeiro celular que tive, lembro de ir à loja com meu pai no fim de 2003 pra comprar aquele Nokia maneirão com Snake, o qual seria um presente de aniversário e também utilizado pra outros fins.


Era o final de setembro, se não estou enganado, e eu fui com meu pai a uma loja da então ATL (hoje a Claro, mas não consigo me lembrar em qual momento houve a troca de nome) para adquirir um belíssimo telefone celular para meu uso. Eu estava na quarta série nesse ano, e estava às vésperas de prestar concurso para o Colégio Militar (e às vésperas do meu aniversário também, que quase coincidiu com a primeira prova, a de matemática).

Meus pais acharam que seria uma boa ideia eu ter um celular pra me comunicar depois da prova, pra eles me buscarem na hora que eu terminasse etc. Esse foi o principal motivo. O segundo é que era meu aniversário em breve, e eu já estava começando a minha adolescência e nada mais útil pra eles manterem as rédeas em mim que um celular, que começava a se popularizar na época.

Lembro que na loja eu estava na dúvida entre 2 modelos. Um Nokia 3320 e um Motorola que já não lembro qual era. Escolhi aquele Nokia (que foi uma escolha para a vida, by the way).
Atualmente um peso para papel
Este grandalhão foi meu primeiro amigo portátil de comunicação. Divertia-me jogando Snake e o outro joguete do espaço, o Space Impact. Era fenomenal. A bateria durava uns 137 dias, e ele usava aquela tecnologia antiga, TDMA (se não estou enganado), que não tinha chip. Fiquei com ele por volta de 1 ano, acho.

Lá pelo fim da minha 5ª série os primeiros celulares com câmera estavam sendo lançados. Aquela câmera VGA nojenta que tira um foto horrosa em uma resolução tão horrível quanto, mas era pura novidade um aparelho que além de ligar de qualquer lugar TIRAVA FOTOS. Mas eu demorei um pouco até ter um desses. Troquei nesta mesma época por um outro Nokia, o 1101. Ele não tinha câmera, mas possuía uma LANTERNA.
YOU'VE GOT A FLASHLIGHT
Este bicho também contava com joguinhos, acho que os mesmos do anterior, mas já tinha a então recentíssima tecnologia GSM, a dos chips, que te permitiam trocar de celular sem aborrecimento. Era bem mais leve e fino, e foi meu companheiro durante um bom tempo. Depois de quase 2 anos com ele, peguei finalmente um celular com ~câmera~. Era outro Nokia, de flip, o 6101.
Camera for a photographer
E voilá, eu tinha um celular que tirava fotos! Acho que boa parte das minhas fotos do orkut na época da minha 7ª e 8ª série foram tiradas pela nojentíssima câmera VGA deste celular. Foi um grande companheiro. Pude colocar ~ringtones~ customizados e trocar informações como fotos e sons polifônicos horrorosos pela incrível tecnologia de INFRAVERMELHO. Cara, troquei muita coisa. Eram muitos ringtones de bandinhas de rock e jogos, fotos da galera e sei lá mais o que. Foram muitos momentos pareando os celulares frente a frente (em cima de mesas muitas vezes) pra não perder a conexão. Meu irmão um belo dia acertou ele com uma régua (???) e quebrou um pedaço do design dele ali perto da câmera. Ficou feio, mas continuei usando. (aliás, minha mãe usa esse modelo até hoje - não o mesmo, só o modelo).

Não lembro quando, mas uns bons 3 anos (ou mais) depois de comprar o 6101, troquei por um celular mais oportuno, que cabia músicas de verdade (em um cartão de memória de 512mb, acho) e tinha um design mais coloridão. Foi o Nokia 5300.
Esse não era muito discreto
Mais um Nokia pra coleção. Esse tinha uma câmera mais poderosa, com incríveis 2 MEGAPIXELS!!! E uma tela um pouco mais decente para jogar e, sei lá, era maior né. Foi nele que comecei a fazer as ratarias de arrumar joguinhos na internet e baixar para o cartão de memória dele. Ele também contava com bluetooth, definitivamente mais decente que o infravermelho. Troquei muitas músicas (de verdade, não mais os malditos polifônicos) e muitos alertas divertidos como tema de jogos e filmes. Mas não durou muito tempo. Tive a oportunidade de pegar de graça um celular menos gorducho, mais leve e mais discreto, o Nokia 5310 XpressMusic.
Com caixa de som
Isso mesmo, ele vinha com uma ótima caixa de som (ótima mesmo!) que guardo até hoje pra eventuais necessidades. Era bem fino e discreto. Veio com um cartão com mais capacidade, e pude transformá-lo em um MP3 mais decente. Coloquei vários joguetes nele também. Esse foi um celular que curti muito, embora não tenha ficado muito tempo. Mais uma vez, pude pegar de graça uns meses depois um celular totalmente diferente, com uma TOUCHSCREEN (meu sonho de consumo na época) e, obviamente, uma tela BEM maior, o Nokia 5230.
Quase perfeito
Ele tinha a touchscreen que eu tanto queria, e era bastante customizável (eu instalei um tema simulador de iOS). Os jogos eram divertidos, tinha aplicativos, reproduzia vídeos muito bem, mas faltava algo nele. Faltava o wifi. Ele tinha 3G, mas como sempre pro pagador da minha conta (meu pai) 3G era algo desnecessário, eu ficava sem ele. Mas eu me diverti durante o 3° ano com ele.

Então eu entrei na faculdade (em 2011), que tinha internet wifi e queria algo pra usufruir dela. Aí minha mãe resolveu me dar esse celular, o Nokia C3.
Com penduricalho de gameboy
E esse é meu celular até hoje. Gosto dele. Uma pena foi não ter podido usar muito bem a internet dele em nenhuma das faculdades, porque ou a internet não funciona ou o celular reinicia sozinho (still doesn't know why). E às vezes eu sinto saudade daquela bateria mega duradoura, mas sei que isso é culpa dos avanços tecnológicos e a internet consome um bocadinho (whatsapp e outros). Mas ainda não é um smartphone completo, então a bateria não se desfaz em um dia. Convenhamos, antigamente o celular não fazia nada, por isso descarregava quase nunca. Hoje ele é multitasking.

Ultimamente tenho sentido a necessidade de um smartphone de verdade. Sei lá, usar meu twitter o tempo todo, facebook, email etc. Quem sabe até o final do ano eu não descolo mais um Nokia pra coleção, um daqueles Lumia. Aliás, acho que tenho uma paixão por Nokia mesmo. Só trocaria dessa marca por um iPhone. Tenho fé no Windows Phone, e verei se consigo comemorar meus 10 anos de telefonia móvel com mais um Nokia, dessa vez mais bonito e atual (e com 3G!).

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